NO SILÊNCIO DO MEU QUARTO
No silêncio do meu quarto
Escuto claramente o barulho peculiar
Da água do chuveiro molhando teu corpo
O qual aguardo úmido em meus braços.
No silêncio do meu quarto
Escuto os teus passos em minha direção
Num convite a um indecifrável apelo
Dos desejos que prevejo a noite provável.
No silêncio do meu quarto
Sinto o incurso do cheiro do teu perfume
Que impregna minha alma indefesa
Deixando rastros e marcas da paixão.
No silêncio do meu quarto
Sinto o lençol se desalinhando
E os travesseiros se moldando
Na junção simbólica de dois corpos.
No silêncio do meu quarto
Vejo a meia luz em propósito ilusório
Para um encontro casual
Depois de um confronto visual
Nos encantos do tempo proposital.
No silêncio do meu quarto
Pressinto tua ausência incontestável
Revelando o medo de se encontrar sozinho
No meio de um sonho provável
No marasmo de um desejo constituído
Por um pensamento persuasivo.
No silêncio do meu quarto
Escuto claramente o barulho peculiar
Da água do chuveiro molhando teu corpo
O qual aguardo úmido em meus braços.
No silêncio do meu quarto
Escuto os teus passos em minha direção
Num convite a um indecifrável apelo
Dos desejos que prevejo a noite provável.
No silêncio do meu quarto
Sinto o incurso do cheiro do teu perfume
Que impregna minha alma indefesa
Deixando rastros e marcas da paixão.
No silêncio do meu quarto
Sinto o lençol se desalinhando
E os travesseiros se moldando
Na junção simbólica de dois corpos.
No silêncio do meu quarto
Vejo a meia luz em propósito ilusório
Para um encontro casual
Depois de um confronto visual
Nos encantos do tempo proposital.
No silêncio do meu quarto
Pressinto tua ausência incontestável
Revelando o medo de se encontrar sozinho
No meio de um sonho provável
No marasmo de um desejo constituído
Por um pensamento persuasivo.