A SOLIDÃO E O LUAR
Hoje eu vim aqui para chorar
Estava sozinho em meu caminho
Só lembrei-me deste imenso mar
Para minhas lágrimas desembocar.
Minha imensa e sórdida solidão
Não queria abdicar de minha alma
Que de tanto objeto de ingratidão
Queria perder o rumo, a calma.
Caminhei sob esta areia branca
Senti a intensa brisa na alma
Escondendo minha solidão
Que não largava minha mão.
A noite que devorava à tarde
Trazia no longínquo mar
Toda beleza sem alarde
Brotava ali a nobreza do luar.
Contive minhas lágrimas num instante
Neguei a junção delas com as águas
Fui enfeitiçado pela lua dos amantes
E minha solidão foi embora para o mar.
Luar intenso, belo e segundo de agosto,
Resgataste minha alma da escuridão
Agora não sinto solidão, desgosto,
Só sonhos, desejos e gratidão.
Hoje eu vim aqui para chorar
Estava sozinho em meu caminho
Só lembrei-me deste imenso mar
Para minhas lágrimas desembocar.
Minha imensa e sórdida solidão
Não queria abdicar de minha alma
Que de tanto objeto de ingratidão
Queria perder o rumo, a calma.
Caminhei sob esta areia branca
Senti a intensa brisa na alma
Escondendo minha solidão
Que não largava minha mão.
A noite que devorava à tarde
Trazia no longínquo mar
Toda beleza sem alarde
Brotava ali a nobreza do luar.
Contive minhas lágrimas num instante
Neguei a junção delas com as águas
Fui enfeitiçado pela lua dos amantes
E minha solidão foi embora para o mar.
Luar intenso, belo e segundo de agosto,
Resgataste minha alma da escuridão
Agora não sinto solidão, desgosto,
Só sonhos, desejos e gratidão.