Inversões, quebras e dispersão.
Meu coração, que é veia,
nas sombras da noite,
o sangue bombeia
sem amor ou cadeia.
E o triste fim da tarde
é princípio da inconstância
e à noite vem, rutilância,
poder e dominância.
Modifico, daquilo que sou
faço diferente sempre,
uma mudança constante,
que chamo de expressão.
E tanto mudo que chego,
por ordem daquilo,
a mudar o coração.