DENTRO DE MIM
 
Eu invoco esta solidão
Como quem resgata a candura
Afogo-me em devaneios de ardor
Sem acreditar em tua malícia.
Velhas fotografias revela o tempo
De desejos nunca saídos
Abrigados sob arcanos do amor
Que acreditei ter te confiado.
Revolta-me os sonhos outrora tidos
Entregando-te meu coração
Em uma primavera em desalinho.
Meus caminhos...
Um desatino incessante de rumo nulo
Correndo em veredas desiguais
Um cego em noites cinzentas
Procurando a luz
Em dias não casuais
Este amor que me cega
Esta solidão sem um fim
Rasgando meu peito
Procurando o antro
Dentro de mim.

Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 04/06/2012
Código do texto: T3705892
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