O poeta e o pássaro
Sou um poeta isolado
Sem alguém para amar,
Comparo-me com um pássaro
Sem ter asas para voar.
Sinto-me este mesmo pássaro
Preso em uma gaiola,
Solitário e pensativo
Querendo ir embora.
Tentar voar não adianta
É por isso que ele canta,
Tão alto e tão aflito
Como se fosse um apito.
Os limites são marcados
Pelas grades da gaiola,
Mas sente-se feliz,
Pois seu amor está lá fora.