INDIFERENÇA
Quantas noites envolvido de solidão,
Triste... eu chorava.
E imaginando uma constelação,
De única estrela! Eu amava.
E passava, de loucuras uma madrugada...
Encostá-la de leve contra meu peito
E tê-la como minha amada,
Amante e companheira do meu leito.
E dormia de cansaço,
Chorando por não ser real!
E pedia teu abraço...
À Deus, ao menos para ter um ideal.
Mas é tarde! Não choro e nem sorrio...
Apenas sofro... mudo!
Hoje sou indiferente, sou vazio...
E em mim, morreu tudo!
FIM