INDIFERENÇA

Quantas noites envolvido de solidão,

Triste... eu chorava.

E imaginando uma constelação,

De única estrela! Eu amava.

E passava, de loucuras uma madrugada...

Encostá-la de leve contra meu peito

E tê-la como minha amada,

Amante e companheira do meu leito.

E dormia de cansaço,

Chorando por não ser real!

E pedia teu abraço...

À Deus, ao menos para ter um ideal.

Mas é tarde! Não choro e nem sorrio...

Apenas sofro... mudo!

Hoje sou indiferente, sou vazio...

E em mim, morreu tudo!

FIM

Kleber de Paula
Enviado por Kleber de Paula em 04/01/2011
Reeditado em 09/04/2011
Código do texto: T2707724
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