Eu sou aquele que andou no imaginário
E de tantos sonhos perdeu-se no espaço, no abismo...
Nem me importei, pelo contrário, mergulhei e mergulhei,
até ver que não tinha luz, nem esperanças, ninguém...
Simplesmente um eterno vazio, uma despedida que corrói-me como um ácido que bebo de cálice em cálice diariamente, esperando a serenidade do silêncio eterno...
O amor? É esse que canto nos versos e todas as suas alegrias e tristezas que colore ou assassina a alma e por ele vou fundo, até perder-me no labirinto de meu âmago, pois é daí que ressoam os ecos de minha poesia mais sincera... e triste e apaixonada!
Vagando numa eterna escuridão ou na luz do sorriso de minha musa, e sempre na presença de uma ausência... sempre!
Tenho a intensidade sentimental da segunda geração romântica e assim me considero, cantando aos ouvidos de quem quer ouvir e descrevendo nas poesias a biografia de meu coração!
