O caminho que sigo está incerto
Não vejo a luz, não sei ao certo.
O horizonte esta longe e obscuro
Não vejo você, não te procuro.
 
Meu peito sangra sem parar
Não sei onde o caminho vai dar
Imagino o sonho, fico a espera.
Não vejo o dia, só quimera.
 
O caminho que sigo é reto
Não faz curva, é livre e incerto.
Como posso um dia te encontrar
Se você nunca fica, nunca estar.
 
O caminho que quero é único
Não sei se vou, não sei se fico.
Como posso decidir o que quero
Se você é o que não espero.
 
O caminho que me chama é utopia
Não sei quem fala, não sei quem guia.
Como posso declarar meu amor
Se você não responde meu clamor.
 
O caminho que sigo é descaminho
Não sei ir, fico aqui, sozinho...
Como posso querer amar você
Se não sei sorrir, não sei querer.
 
O caminho que quero é paralelo
Não faz sentido, não tem elo.
Como prometer amor completo
Se caminhamos em um deserto.

Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 21/12/2010
Reeditado em 02/06/2011
Código do texto: T2683305
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