SENSIBILIDADE

Reside nessa conciencia veloz e absorta

Os labirintos do mundo,

Latente e infernal.

Forças infinitas da solidão atenta.

Emoções despidas de fracasso,

Profundas e íntimas.

Nas veias, o sangue sublime da dor,

De angustias excêntricas e originais.

Intimo emulado, sagaz, clássico,

Na rejeição do racional revelado

Como fuga derradeira

De um coração sensível.

Desfacelados são os sonhos de outrora.

Convulsões quebradas,

Conhecimento efêmero,

Âmago dilacerado,

Pelos opacos sons surdos

Em ledas madrugadas.

Surge nessa busca de incertezas

A veracidade do desejo,

De estar só em mim...

A fisionomia dessa plenitude

Comove meus passos lentos.

Transbordamento contemporâneo

Da vivacidade, plenitude

Que abriga a compreensão,

No éter refletido da alma.

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Ieda Alkimim

Ieda Alkimim
Enviado por Ieda Alkimim em 21/12/2009
Código do texto: T1989545