O Silêncio dos Condenados
Minguantes monólogos!
O coração devora o abismo
de saudades esmaecidas ...
A alma abraça o exilio.
Ultrajado estandarte fere o céu,
o firmamento perde-se, sem brilho,
uma silhueta navega ao léu.
O tempo já não segreda sussuros,
a vida já não imita a arte...
Nota: Tornamo-nos todos condenados silentes por termos que conviver com a absurda ausência de amigos poetas que não mais sussuram ao vento as suas artes. Escrevo esta nota após o comentário da poetisa Flor Enigmática, que, com a sua sensibilidade, situou tão bem o meu sentimento. Obrigado Flor.