Nenhuma estação

Nenhuma estação

Quem de mim está ali? E os meus passos somente caminhados

Me lembro do céu... Naquele quase inverno e eu aqui dentro de mim numa cela cheia de sombras e de pétalas mortas sobre o meu colchão.

Eu olhava pro lado de fora

Eu não via quase nada

Só a mesma maneira calada

De gritar meu coração!

Eu não creio que te amo

Mas, certeza do sim eu me recuso a ter... Quem em sã consciência poderá me dizer? Posso te querer e sem querer

Sempre pagando pra ver...

É samba que canta

Meu fim de verão

Eu nunca vi a primavera

Eu brinco de ser amiga do outono então,

E o inverno sem convite entra e encerra

Mais um dia de solidão.

Há quem eu amo e finjo amar cada vez mais

Brinda comigo em lágrimas que o vento leva e trás.

Diana Sad
Enviado por Diana Sad em 02/10/2008
Código do texto: T1207069
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