A solidão que meu corpo deflora

Solicita sua presença e sons

Nos vãos desabitados de minha história

Armadilha-me se só eu for

Na vidraça desse sótão,

Estilhaços de espelhos

arranham

meus discos, imagens e grafias.

 

Impávido, pede ao garçom mais uma dose.

Jaqueline Serávia
Enviado por Jaqueline Serávia em 27/09/2008
Reeditado em 13/09/2011
Código do texto: T1198944
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.