Intragável

Eu morri hoje

E acordei com fome de respirar

Ando por todos os buracos

Dos mais sujos aos mais hipócritas reverenciados

Uma dor de cabeça intensa

Vontade de quebrar essa cara pálida que me olha

Que sempre me diz: olá com um sarcasmo intragável

Tosse seca e cabeça deslumbrada

Com o pior dessa beleza que me aguarda

Eu estou morta

E meu túmulo é essa vida insuportável

Que preciso!

Que preciso!

E as minhas cartas ridículas de amor

Dançam solitárias por ai

Nas gavetas de um mundo que desisti

De querer trazer para mim...

Diana Sad
Enviado por Diana Sad em 24/09/2008
Código do texto: T1195025
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