Poema do Frio ou Luz no diáfano

Hoje me desapego um pouco mais do mundo presente

E todos os seus laços brilhantes e comunais

Jogo fora todo o pseudoconstruido

E traço, de fato, o que tivera quisto

Hoje me desapego um pouco mais da mundana humanidade

E todas as vontades de se sobrepor/impor diafaneidades

Desmorono em verdade e covardia

E corto, de longe, a minha história vista

Amanhã lutarei com a gana de uma vida muda

E conquistarei todos os sonhos guardados/blindados

Brilhar-se-á as glórias de um dia-a-dia

E vencerei, ao certo, as mais difíceis dificuldades

Amanhã verei a igualdade mutua a se conquistar

E terei as palavras mais corretas a dissertar

Conhecerei o que me torna mais forte

E serei, de fato, o rei da Severina vida

Ontem estava vazio, fraco e sujo

E ninguém me ajudou a crescer

Refiz minha vida, meu bem

E ela me pareceu tão limitada

Ontem o chão me pareceu tão mais perto

E ninguém tivera me acompanhado mais

Sonhei com pessoas concretas e fies

E, ontem, tive frio

-Iury Sousa e Silva-

16-08-2008

iuRy
Enviado por iuRy em 17/08/2008
Código do texto: T1131853
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