REGRESSO
Entre o medo e a saudade
Minha recompensa
Teu olhar.
E sobrevive
O que invade
Feito um bandido de crimes perfeitos
Na nudez do ventre sincero.
Quando as novas asas entendem o vôo
Atrevo subjugar-me o corpo
Abandonado por si mesmo.
De quando em quando eu morria
Mas no fundo
Lençóis de águas revoltas
Imergem esperança e fé
Noutros sonhos
Pela coincidência.
E humilhado pela fome
Veio toda sorte
Do que conhece cada pulsar.