REGRESSO

Entre o medo e a saudade

Minha recompensa

Teu olhar.

E sobrevive

O que invade

Feito um bandido de crimes perfeitos

Na nudez do ventre sincero.

Quando as novas asas entendem o vôo

Atrevo subjugar-me o corpo

Abandonado por si mesmo.

De quando em quando eu morria

Mas no fundo

Lençóis de águas revoltas

Imergem esperança e fé

Noutros sonhos

Pela coincidência.

E humilhado pela fome

Veio toda sorte

Do que conhece cada pulsar.

G Monteiro
Enviado por G Monteiro em 16/08/2008
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