VAZIO

Palavras ao vento.

Murmúrios sentidos...

Sonhos desfeitos.

Vagos sorrisos!

Esboços tristonhos

Na face sem brilho.

Feridas abertas

Saltando aos olhos

Nos passos incertos!

Voz embargada...

Monossílabas lentas...

Esperança ultrajada!

Inocência perdida

Por ações combalidas

Nas esquinas da vida!

Perdidos amores...

Afetos ausentes

Num mundo sem flores!

Natureza sem graça...

Ostracismo latente...

Ninho de lágrimas!

Consumada essa lida,

A solidão entra em cena

No crepúsculo da vida!

Reverta então o destino:

Sacuda a neve do pólo...

Esqueça sonhos perdidos!

Veja o exemplo que ecoa:

Ressurgindo ilesa das cinzas

A fênix liberta voa...

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 22/06/2008
Código do texto: T1046416
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