Pendurados em pontas de pontes de corda
As pessoas me surpreendem
em um constante doce e amargo
Diferenciadas entre as folhas secas e os frutos podres
que caem no outono.
E por fim, quando sangrar demais,
e não puder mais se levantar,
olhe para o céu
Peça a Deus que te salve.
A ausência se torna angústia,
sonhos alheios, ameaças
Mais uma vítima da depressão, não
reerguer é preciso.
Doentes de coração não atraem ou despertam compaixão,
espantosamente espantam,
pendurados em pontas de pontes de corda,
e ninguém concorda, ninguém os acordará.