A indômita felicidade.
No tempo certo, todo contratempo,
No próprio tempo se dilui…
E a felicidade, ainda que tardia,
Feliz e resoluta a si mesma adia,
Ou o próprio ciclo subitamente diminui.
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A felicidade é um boi danado,
Que sai disparado e se desatina,
A não ser se for bem manejado,
Ao autêntico peão, a fera se inclina…
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A felicidade não tem paciência,
Muito menos clemência,
Dos que se jogam nos braços de Morfeu.
A felicidade não admite negligência,
Requer muita atenção e persistência,
Caso contrário, não lamente se a perdeu.
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Ainda não plasmamos num mundo ditoso,
Aqui, a felicidade completa, quase inexiste,
O não apear de seu dorso custoso,
É pra quem sabe montá-la
E dela jamais desiste.