O ARRANHA-CÉU DA VIDA
Como se fora uma construção
De um edifício de arranha-céu,
A idade vai aumentando de roldão,
Não adianta fazer escarcéu.
Meu prédio tem 88 andares,
Porém ainda está inacabado,
Parece que estou em altos mares,
É muito diferente de um sobrado.
Os engenheiros foram os meus pais,
Capricharam no projeto do prédio,
E não se sabe quando parar mais,
Mas com o tempo não terá remédio.
Idade pode passar do centenário,
Suas colunas são de puro aço,
Haverá muito mais aniversário,
Deixarei para todos um abraço.
Berta Novick, obrigado, sinto-me grato pela sua bela interação:
Cada prédio construído
tem as mãos do engenheiro
mestre de obras e do trabalhador
com ferro, aço e viga
de difícil construção.
Talhada com esmero
e forte dedicação,
certamente será fonte de alegrias e grande admiração.
Luís Xavier, muito obrigado bela bela interação, gostei muito:
Curiosos são esses prédios...
Quanto mais altos eles ficam,
Mais carecem de remédios,
Porém, melhor a vida observam.
Geraldinho do Engenho, fico muito agradecido pela linda interação:
Creio plenamente em tudo que tu relatas
De fato tu és um arranha-céu cultural
Obra esculpida por um casal autodidata
Com amor arte e magia, são oitenta e oito andares de pura poesia!!!