Caminho II

Caminhos II

Em que ponto se chega ao alcançar algum lugar?

Desviar rotas, ou apenas ver o tempo passar?

Nada é tão incerto quanto a distância,

Pode-se sentir, e se perder no infinito.

O esquecimento, essa vastidão abissal,

Torna-se distante, onde os pontos não se entrelaçam.

A areia que escorre entre os dedos,

Um dia brilhou lá no firmamento.

Nosso deserto é vasto armazenando constelações,

Cada grão de areia um reistro cosmico.

As madrugadas, que um dia foram radiantes,

Se apagarão, e nada além dos caminhos restará sob os pés.

Mas, a viagem intrépida,sempre continuará,

Passo a passo deixa sua marca numa constelação única.

A jornada, tecida pelas linhas do destino,

É o esboço de um mapa entrelaçado entre o tempo e o espaço.

Em cada desvio, encontra-se novos horizontes,

E mesmo quando as madrugadas se extinguem,

A memória das trilhas percorridas

Permanece, uma luz cintilante na vastidão do esquecimento.

por Airton ParraSobreira

airton parra sobreira
Enviado por airton parra sobreira em 27/11/2023
Código do texto: T7941778
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