Utopias Perdidas na Tempestade da Existência
O que sou eu?
Senão um eco distante
Na vastidão de pensamentos navegantes
Dentro de tempestades oscilantes
Em correnteza indomada
Luto infindavelmente
Contra a tempestade que a alma avizinha
Lágrimas escorrem em minha face
Diante de um futuro que foge à minha frente
Vejo utopias, num cenário distante
Mas continuo perdido, na incerteza que aquece
Quem sou eu afinal? Nesse turbilhão de caos
Vivo meramente, ou sobrevivo em impasses?
No dilema da existência, guio meus passos
Perdido, na mente, nas trevas e nos devaneios
Oh, quem sou eu, e que destino hei de alcançar?
Quantas perguntas mais devo eu ousar perguntar?
No doce teatro da vida, meu papel há de encarnar
Em busca de resposta, hei a obrigação de atuar.