VIDA NA AMPULHETA
A ampulheta mostra a ansiedade
Tempo que passa arenoso
Cego às mudanças da idade
Seja caminho liso ou pedregoso
Grãos que marcam a trajetória
Partido não tomam jamais
Cintura de vidro que faz memória
Onde areia nunca é demais
Tampouco ser menos é capaz
Mesmo de quando em vez sendo virada
Nada altera a sua sina normal
Anseia por instigar só que não dá em nada
Segue o curso d'areia habitual
A vida segue os destinos traçados
Lágrima e sorriso por certo existirão
Viva ficando longe dos pecados
Cuidado, no alto do céu lhe avaliarão
Porque o fundo, ferve os passos pisados