O que há de errado
O que há de errado
Sempre bate uma saudade,
Da minha infância querida,
Das peraltices engraçadas,
Folguedos da minha vida.
Etapas foram vencidas,
Desde quando fui criança,
Passei pela adolescência,
Carregado de esperança.
Trago na minha lembrança,
Alegrias de um passado,
Onde criança era criança,
Ninguém vivia assustado.
Hoje, seres indignados,
Sem saber qual a razão,
Faz-se coisas por fazer,
Sem nenhuma convicção.
Flor da pele a emoção,
Da massa humana na terra,
Não há prazer no diálogo,
Confusão, barulho e guerra.
Assim o progresso emperra,
Não vamos a lugar nenhum,
Se todos perderem o bonde,
O poço é um lugar comum.
Ourinhos, 12/01/2023
Feitosa dos Santos