DIREITO DE ESTAR EM SOLIDÃO
Hoje, caminho devagar e com poucos gestos,
Sem perguntas e introspectivo ao caminhar.
Nada de outrora, nada do passado; atesto!
Viver como eremita, sem desejos, sem reclamar.
É o que quero nesse meu findo intento,
Apenas poucas lembranças vindas de longe
Acordar e deitar com o espírito sonolento.
Não é sofrer, não é expiação que me tange.
Quero apenas nessa chegada dos meus vários ocasos
Viver sem mesquinhes e dos acordes do coração.
Não preciso de respostas de nada! sem remorsos;
Só quero agora; o direito de estar em solidão.
Haromax