DIREITO DE ESTAR EM SOLIDÃO

Hoje, caminho devagar e com poucos gestos,

Sem perguntas e introspectivo ao caminhar.

Nada de outrora, nada do passado; atesto!

Viver como eremita, sem desejos, sem reclamar.

 

É o que quero nesse meu findo intento,

Apenas poucas lembranças vindas de longe

Acordar e deitar com o espírito sonolento.

Não é sofrer, não é expiação que me tange.

 

Quero apenas nessa chegada dos meus vários ocasos

Viver sem mesquinhes e os acordes do coração.

Não preciso de respostas de nada! sem remorsos;

Só quero agora; o direito de estar em solidão.

 

Haromax

Haromax
Enviado por Haromax em 15/12/2022
Reeditado em 07/03/2024
Código do texto: T7672413
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.