ENTRE RITOS E MITOS, UMA NAÇÃO!

ENTRE RITOS E MITOS, UMA NAÇÃO!

 

Quem acredita em mitos é tolo,

E você precisa estar é alerta,

Esperto com os gritos do ouro,

Que nos quer como um palerma.

 

Tenha cuidado com novos ritos,

Misturando Jesus e a cancela,

E não seja um boi do bandido,

Concordando como um Zé Ruela.

 

Alguém que se diga um crente,

Deve saber o que falam da fé,

Consolando as mentes doentes,

Como Saulo e também Barnabé.

 

Uma nação se ampara na paz,

Sem ter muralhas ou muros,

Mas sempre é um colo que traz,

A sintonia em pról do futuro.

 

Na pátria se forma a família,

Onde os clãs aceitem conviver,

E seus filhos serão a mobília,

Como adorno do que há de ser.

 

O passado está na história,

Seja escrita ou mesmo falada,

Mas não será real e de glória,

Se foi pelo poder maculada.

 

Se os humanos não escrevessem,

Quem seriam os nossos heróis?

Se o ouro não nos pervertesse,

Será que haveriam os anzóis?

 

Mas o homem perdura carnívoro,

E mantém as razões miseráveis,

Pois não lembra que é onívoro,

E se exalta em ações execráveis.

 

No desleixo moral ele ataca,

Devorando até o seu semelhante,

Sem motivos, pois não se retrata,

Nem aceita que a vida é instante.

 

Eu apelo que percebam as luzes,

Pois, velozmente elas passarão,

E a verdade é a vida de cruzes,

Que contrasta com nossa ilusão.