POR QUÊ?
POR QUÊ ?
Por que amor procuro, se em chaves mantenho portas?
Por que caminhos traço, se desenho desbarrancos?
Por que meus olhos secam, se o coração pequeno chora?
Por que prolongo a vida, se tenho a alma sentida?
Por tudo, por nada.
Percorrendo os ares, a vontade alada;
Pelos caminhos, o seguir sozinho ;
Pelas noites escuras, a estrela em brilho.
Contradição…
No fundo do poço,
O andar em vão.
O batismo, a comunhão,
O juramento, o caminho em união.
A vida, promessa em festa,
O embora é o que resta.