Guerra Velada
Guerra velada
Há um isqueiro procurando por luz em toda a Terra
Tentando descarregar a nobreza da paz
Mundial e existencial
Pagaremos preços altos
Por mutilar uns aos outros
Como um cão raivoso e feroz
Cada vez que o homem promove a guerra
Morre nosso semelhante,
Morre um pouco de nós
Os loucos penetrando os sóbrios
Invadindo o território banal
Não há motivação mais torpe
Do que minimizar a vida
A um idealismo fatal
Convençam suas nações
Que isso não seja em vão
Em lados opostos
Condenem esses contrafatores
Camuflados no poder
Dentro da palma de suas mãos
E nas mãos seladas está o consolo
E bem mais que a solução
Porque o isqueiro que procura a luz
Deseja duplamente, encontrar a união
E nesse contorno terrestre
O desejo insistente,
Penosamente contumaz
É em meio a tantos discursos e falas
Monossilabicamente
A paz.