Às profundezas de um Naufrágio
Se almejais a perfeição
lapidai o vosso ser
Se ouvis chegar a assolação
tão repentino é o decorrer
Se a espada fere sem pudor
proponde o sangue a declamar
e se tão tenso é o furor
sublime guerra ao proclamar
Se tendes julgo desigual
medi o peso da balança
Se a breve luta for cabal
erguei os olhos com esperança
Se já cansastes de lutar
lavai as mãos e descansai
Se não há nada a conquistar
deixai o barco e sossegai
Se sucumbir este convés
fazei esforço e então remai!