Efeito Borboleta
Ela entendeu que pra se curar das velhas mágoas, das antigas feridas, foi preciso abrir passagem para o novo... um novo ciclo; um novo sorriso, daqueles desapegados, que desperta os desavisados; novos horizontes... um novo respirar!
Ela aprendeu que a "carência", não era necessariamente uma falta, mas uma lição a aprender, talvez, a mais importante de todas - ela carecia mais do próprio amor. E guardava dentro de si uma força muito maior, do que sua aparente fragilidade ressoava, quase envergando. Só não se apropriava dessa bravura, pois, ainda se atracava às frustrações passadas, como válvula de escape, fugindo de si mesma.
É bem verdade que ela compreendeu que as dependências emocionais não germinam, mas acabam enraizando fardos e pesos gigantescos, com os quais se deve lutar sem reservas até vence-los. E percebeu que as companhias nem sempre são elos vitais, ou sinônimos de lealdade, e tá tudo bem. Ela aprendeu!
Ah, ela cresceu. E como cresceu! Hoje, ela se permite voar, com suas próprias asas, e alçar vôos ainda maiores... daqueles que as asas desenham o céu, o céu de sua própria alma.