ESCÁRNIO AO SICÁRIO
ESCÁRNIO AO SICÁRIO
Andando ao relento,
Foi quando cansou,
Avistando uma pedra,
Onde ali se prostrou.
E tomou o seu banho,
Lá nas túrgidas águas,
De encosta e cascata,
Como sendo um sonho.
E pediu, numa reza,
De Oxum no acalanto,
Pois Logum faz a festa,
E nos cobre de encanto.
E mostrou fé tamanha,
Entoada em um canto,
E o respeito à montanha,
Que não causa espanto.
É assim que em Bocelli,
Estarei sempre a acreditar,
Pois o sentido da pele,
Conhece o nosso queimar.
Aí minha fé só me cobra,
Além do simples sonhar,
Que a ciência se sobra,
Ao querer tanto curar.
Então, lanço meu escárnio,
Contra quem não nos quer,
Se o demônio é o sicário,
Do mal manifesto que é.
Esse é o fim, Mandatário!
Renuncie assim a encargo,
Não nos faça de meros otários,
Se você não serve ao cargo.
Deixe-nos, enfim, Presidente!
Tu pareces a cópia de Nero,
Que nos range os dentes,
Pois tu és só impropérios.
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ESCÁRNIO AO SICÁRIO
Andando ao relento,
Foi quando cansou,
Avistando uma pedra,
Onde ali se prostrou.
E tomou o seu banho,
Lá nas túrgidas águas,
De encosta e cascata,
Como sendo um sonho.
E pediu, numa reza,
De Oxum no acalanto,
Pois Logum faz a festa,
E nos cobre de encanto.
E mostrou fé tamanha,
Entoada em um canto,
E o respeito à montanha,
Que não causa espanto.
É assim que em Bocelli,
Estarei sempre a acreditar,
Pois o sentido da pele,
Conhece o nosso queimar.
Aí minha fé só me cobra,
Além do simples sonhar,
Que a ciência se sobra,
Ao querer tanto curar.
Então, lanço meu escárnio,
Contra quem não nos quer,
Se o demônio é o sicário,
Do mal manifesto que é.
Esse é o fim, Mandatário!
Renuncie assim a encargo,
Não nos faça de meros otários,
Se você não serve ao cargo.
Deixe-nos, enfim, Presidente!
Tu pareces a cópia de Nero,
Que nos range os dentes,
Pois tu és só impropérios.
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