POEMA AO CORONA VÍRUS
Enfrentei muita doença
E sobrevivi como pude,
Mas sempre tive uma crença,
Que a alma tinha saúde.
Jamais pensei que o consumo,
A vida louca, sem doma,
Gerasse tanto entrevero,
Parindo este tal CORONA.
Mas atacou, vou zelando,
Nunca dou sopa ao azar,
Mas a vida vai rolando
E as contas tem de pagar.
Quarentena tem valor,
Eu cumpro aquilo possível,
Lamento só o clamor,
Do excesso mais incrível.
O mundo segue girando,
Com o sol e o planetário,
A lua no céu brilhando,
E a gente preso no armário.
Vírus assim vai ficando,
Esquece curvas e picos,
Cuidados sempre tomando,
Pra viver, sem faniquitos.
O mundo já está mudando,
Enfatizando a saúde,
Mas o dinheiro encurtando,
Fica atento e não te ilude.
Zelo à criança e a veteranos,
Respeito a outros viventes,
É praxe de longos anos,
Para ateus e para os crentes.
Parece ano perdido,
Pela incompetência humana,
Mas viver é requerido,
Voltar a comer banana?