O DEBOCHE É MODA
O DEBOCHE É MODA
Que graça que tem ver um idiota,
Tirando uma onda de saber falar?
Se numa casa que nunca viu porta,
Não se sabe sair ou mesmo entrar.
Tudo que fala já dói os ouvidos,
Não tem improviso, mas sabe cagar,
Na voz fétida que causa zumbidos,
Onde não respiro por já não ter ar.
Quem nunca serviu pra patente,
Só mente e nem sente a falta de fé,
Engana a si mesmo e até os parentes,
Temendo cair, pois nem fica em pé.
E se conflita em insultos,
Não ata os novelos e até desune,
Só serve ao oculto, na noite de luto,
Sem mesmo dormir, vivendo insone.
É o que vejo nos paços,
Nos tempos de agora,
Infestando os palácios,
Sem espera melhora.
Pois o deboche é moda,
E o desrespeito é consorte,
De quem só incomoda,
E até desdenha da morte.
O DEBOCHE É MODA
Que graça que tem ver um idiota,
Tirando uma onda de saber falar?
Se numa casa que nunca viu porta,
Não se sabe sair ou mesmo entrar.
Tudo que fala já dói os ouvidos,
Não tem improviso, mas sabe cagar,
Na voz fétida que causa zumbidos,
Onde não respiro por já não ter ar.
Quem nunca serviu pra patente,
Só mente e nem sente a falta de fé,
Engana a si mesmo e até os parentes,
Temendo cair, pois nem fica em pé.
E se conflita em insultos,
Não ata os novelos e até desune,
Só serve ao oculto, na noite de luto,
Sem mesmo dormir, vivendo insone.
É o que vejo nos paços,
Nos tempos de agora,
Infestando os palácios,
Sem espera melhora.
Pois o deboche é moda,
E o desrespeito é consorte,
De quem só incomoda,
E até desdenha da morte.