Morro...

Morro...

Celso Gabriel 'Boaratti' de Toledo e Silva – CeGaToSí®

Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®

Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®

Concebida em: Piracicaba-SP, 22/fevereiro/2020 – 00h:26

Morro bem sei e lentamente,

Porque é assim que deve ser,

Morrer para depois renascer,

Retornar ao lar, a real morada;

Porém, morro, pois lentamente,

Do 'vazio' d'amizades sinceras,

De pessoas verdadeiras e francas,

Livres d'interesses ou mesquinhez;

Morro enquanto vivo lentamente,

D'indiferença, arrogância e descaso,

D'ausência d'um abraço justo e fiel,

Da paz hoje solidão, medo premente;

Morro enquanto vivo lentamente,

Da falsidade ofertada do sorrir alheio,

Da mão que se diz amiga e apunhala,

D'outro humano que não sabe ser irmão.

CeGaToSí
Enviado por CeGaToSí em 23/02/2020
Código do texto: T6872416
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