Meu céu
O céu que vejo nessa sonoite
É o que colori
Com minha história.
A lua tão sibite
Reflete o que vivi.
Meu espírito não tão maduro
Carrega o fardo
De atos precipitados,
Um tanto errados,
Outros exagerados,
Alguns certeiros,
Porém sinceros.
Dependente se me arrependo
Ou não ,
De falar antes de pensar,
De amar antes de sentir o romance,
De perder algumas chances
Por mal me expressar .
Minha essência foi derramada,
Deixando no meu céu um borro
Feito dos meus pensamentos
Que nele decorro.
Minha história amada
Nada encantada ,
Deixou o lençou estrelado
Saliente .
Mesmo na minha infame tentativa
De agir acautelado
Para deixar tudo modelado
E organizado,
Foi em vão.
No entanto, aventuresco.
Deixou o ar que dança de baixa do céu
Mais fresco,
Mais doce ,
Como se fosse de mel .
Se tornou único ,
Maior que tudo ,
Porém pequeno,
Como se pudesse guardar em um frasco.
Um universo de sentimentos
A salvo no bolso esquerdo
Da camisa,
Afim de equalizar com meu coração
Até que sozinho ,
Sintoniza
Ao seu tempo
De maneira natural
Como se fosse normal
Mas de forma glacial.
Um palácio maciço,
Oco ,
De madeira ,
Palha,
Com alguns tijolos.
Todavia,
Tem seu viço ,
Parece que nele avoco
Muitas falhas,
De certa forma ordeira,
Do seu jeito.
Colecionando pontuações
E outras regras gramáticas
Pra dar ênfase as emoções
Que estão por vir nessa história.
Não dá pra evitar o céu,
Tomou a forma do que sou hoje.
Se mudasse umas páginas
Teria outra cor o lençou estrelado.
De pouco a pouco ,
Minha história fará meu céu,
Para todo sempre e mais um dia.