PARA O QUE NÃO HÁ JUSTIFICATIVA
Desenho com os olhos...
Uma cidade, com um lago, quase em forma de um coração,
Ficando, de vez em quando, azulado, outra vez esverdeado,
Refletindo a lua, as estrelas, as luzes, dessa urbe...
Localizado ao lado esquerdo, próximo ao centro do peito...
Predisposta em precaver sua jurisdição,
Bem perto, espaços verdes, passarinhos, pedalinhos vagarosos,
Nesse desenho com os olhos...
Crianças se aglomeram as margens, encantados, com magia da água.
Adultos caminham, marginando, num contorno, num olhar...
E o sol...
O sol se põe dourado, espalhando todo o ouro nos vales do cerrado.
Poderia se uma pintura Pontilhista...
Desenhada por meus olhos, uma mistura óptica.
Saída do movimento impressionista, apenas de mim, um observador.
Pois, desenho em meus olhos...
Uma cidade onde o respeito, a tolerância, o cuidado com o outro,
Sejam valores buscados, cotidianamente, e onde é possível viver,
Sem medo...
Para o que não há justificativa?
Sem medo de amar, ser amado...
Sem medo de sair à noite, qualquer hora...
Sem medo de estar presente, de corpo e profundidade,
Nas ruas, nas esquinas, nos ecos da sociedade,
Nos becos, as margens, nos espaços públicos.
Sem medo de um beijo, sem culpa, sem segredo...
Nessa paisagem Pontilhista de minha cidade.
E que essa ação de afeto, não seja justificativa para a violência.
Essa cidade poderia ter outro nome?
Poderia se chamar, Veredinha,
Uma homenagem ao córrego, que forma esse lago, esse espelho d’água...
O qual tece um caminho estreito, até desaguar no Descoberto,
E mesmo assoreado, assim, como meus sentimentos,
Diante da agressão, resisto, na pintura Pontilhista...
Nos desenhos dos meus olhos...
Que nessa cidade, o amor exista,
Não apenas nas linhas de um poema,
Mas, que seja prática cotidiana,
Que esteja viva e pulsante,
Em cada ser tolerante,
No amanhã, que nunca acaba...
Léo Pajeú
Professor Guto
Em um texto incrível do Professor Guto eu tentei contextualizar sua ideia, sua imaginação, espero que gostem, e que o Professor Guto também aprove.
Desenho com os olhos...
Uma cidade, com um lago, quase em forma de um coração,
Ficando, de vez em quando, azulado, outra vez esverdeado,
Refletindo a lua, as estrelas, as luzes, dessa urbe...
Localizado ao lado esquerdo, próximo ao centro do peito...
Predisposta em precaver sua jurisdição,
Bem perto, espaços verdes, passarinhos, pedalinhos vagarosos,
Nesse desenho com os olhos...
Crianças se aglomeram as margens, encantados, com magia da água.
Adultos caminham, marginando, num contorno, num olhar...
E o sol...
O sol se põe dourado, espalhando todo o ouro nos vales do cerrado.
Poderia se uma pintura Pontilhista...
Desenhada por meus olhos, uma mistura óptica.
Saída do movimento impressionista, apenas de mim, um observador.
Pois, desenho em meus olhos...
Uma cidade onde o respeito, a tolerância, o cuidado com o outro,
Sejam valores buscados, cotidianamente, e onde é possível viver,
Sem medo...
Para o que não há justificativa?
Sem medo de amar, ser amado...
Sem medo de sair à noite, qualquer hora...
Sem medo de estar presente, de corpo e profundidade,
Nas ruas, nas esquinas, nos ecos da sociedade,
Nos becos, as margens, nos espaços públicos.
Sem medo de um beijo, sem culpa, sem segredo...
Nessa paisagem Pontilhista de minha cidade.
E que essa ação de afeto, não seja justificativa para a violência.
Essa cidade poderia ter outro nome?
Poderia se chamar, Veredinha,
Uma homenagem ao córrego, que forma esse lago, esse espelho d’água...
O qual tece um caminho estreito, até desaguar no Descoberto,
E mesmo assoreado, assim, como meus sentimentos,
Diante da agressão, resisto, na pintura Pontilhista...
Nos desenhos dos meus olhos...
Que nessa cidade, o amor exista,
Não apenas nas linhas de um poema,
Mas, que seja prática cotidiana,
Que esteja viva e pulsante,
Em cada ser tolerante,
No amanhã, que nunca acaba...
Léo Pajeú
Professor Guto
Em um texto incrível do Professor Guto eu tentei contextualizar sua ideia, sua imaginação, espero que gostem, e que o Professor Guto também aprove.