SUBMSSÃO
Solano Brum
Não sei qual a razão tu me desprezas tanto;
Também não sei por que alimento esta paixão!
Ris de mim... Passo e escondo de ti meu pranto
Pois, sei que, não tens no peito, um coração!
Quiçá tivesses... Seria como a pedra de mão
Ou sobras do barro que o oleiro fez o santo?
Do carbono, em joia rara, se faz um coração...
Porém, ninguém o oferece sem amor, portanto!
Por tua espera, alimentando a minha ilusão,
- como cão que dorme à porta de seu dono -,
Fico, sem saber, do que é feito teu coração!
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Assim é quem se porta, à submissão do amor!
- Se vê o inexistente, pouco lhe causa dano...
Mas, é certo o mergulho em sua própria dor!
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Este poema está postado na Página da Poetisa ESTHER LESSA,
- em seu áudio – declamado por mim.