Bicho e Poeta
Escrevo porque não sei falar sem ofensas
As palavras, quando me saem da boca,
Parecem para mim naturais,
Aos ouvidos dos outros, no entato,
Soam duras como a batida de um martelo
E frias como o mais sólido gelo,
Sou bicho estranho, fera indomável no meio de gente
Com a ferocidade de um bicho e a alma sensível de um poeta
Por isso escrevo.
Marta Almeida: 03/09/2019