Sussurro da paz, 
Nesse tempo cinza,
Será alguém capaz,
Esquecer, que agoniza.
 
Como o pássaro quieto,
Na beira do precipício,
Analisa em cada ato,
As mortes, e o principio.
 
Ninguém bate as asas,
Nem lhe pede opinião,
Qual seria as causas,
Do desespero, solidão.
 
As vezes, o sussurro
Tem que estravasar,
Não basta frase no muro,
Nem o jogo de azar.
 
Estamos presos ao nós,
Como quem não quer soltar,
Enrolado nos lençóis,
Não disponível para amar.
 
Olho o precipício, 
Vejo o pássaro, me fitar,
Seria agora o principio,
De, minha forma de voar.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 12/08/2019
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