QUANDO GIRA O PENSAR NA RODA
I
Estou sentado numa mesa;
No meio, de uma estranha mesa;
Depois, em movimentos, vejo...
E. Às vezes permaneço no centro;
Giro calado, adormecido no caus;
Pus! luz! Suor!
II
Meu corpo gira;
Rodo, embriagado, caído;
Tento olhar o que vi;
Ao longe, percebo, sorrio...
A mesa gira em torno de mim...
Embriagues! Gravides! Insensatez!
III
Vomito tudo nesta mesa;
E, talvez, nesta estranha mesa...
Perguntas e respostas;
Giram! Deliram! Sacrificam!
Caos! Mentiras! Porquês!?!
IV
Inebriante enfado;
Melancólico afastar;
Traduz! Luz! Reluz!
E assim, espero tranquilo...
A ressaca que caíram sobre vós.