DEUS ESTÁ MORTO

Matei o vômito que castigava-me;

Fazendo-me lateira;

No embaraço ingrime das escadas;

Que rolei durante o sentir-me preso;

Na fé louca da agonia;

Parecia-me um desejo, um parenteses. uma metade;;;

Dos que ao olhar-me despiam-me de julgamentos;

Faziam-me ser o oprobrioso da lama sega;

Da hóstia hostil que inflamava-me;

Dento, por dentro...gritos!

Matarei a morte em vida lida;

Dita e redita nas páginas de um livro;

Santo! profano! Dúbio...

Quantas vezes tentei sentir a morte em vida;

Relutava em caminhos tão santos;

Porém não percebia o que era-me mentir;

Paradoxo das letras que ao edificar-me matava;

Meu ser iluminado;

Então, resolvi conhecer o sujeito;

Apresentável monome;

Perto, disperso, vil...

Porque minha vida era jugada;

Retratada em muinhos;

Sem nobres verdades;

Lutei e relutei, matei!

Oque já encontra-se morto...

Hoje, procuro tornar-me livre das delusões do mundo;

Da ignorância do ego ilusório;

E, as nobres verdades mantem-me vivo;

E as quatro verdades nobres;

Fez-me ser Deus;;;

Na certeza búdica, de caminha sem vômito;

Vejo a lua no céu...

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 02/07/2019
Reeditado em 21/08/2019
Código do texto: T6686305
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