DEUS ESTÁ MORTO
Matei o vômito que castigava-me;
Fazendo-me lateira;
No embaraço ingrime das escadas;
Que rolei durante o sentir-me preso;
Na fé louca da agonia;
Parecia-me um desejo, um parenteses. uma metade;;;
Dos que ao olhar-me despiam-me de julgamentos;
Faziam-me ser o oprobrioso da lama sega;
Da hóstia hostil que inflamava-me;
Dento, por dentro...gritos!
Matarei a morte em vida lida;
Dita e redita nas páginas de um livro;
Santo! profano! Dúbio...
Quantas vezes tentei sentir a morte em vida;
Relutava em caminhos tão santos;
Porém não percebia o que era-me mentir;
Paradoxo das letras que ao edificar-me matava;
Meu ser iluminado;
Então, resolvi conhecer o sujeito;
Apresentável monome;
Perto, disperso, vil...
Porque minha vida era jugada;
Retratada em muinhos;
Sem nobres verdades;
Lutei e relutei, matei!
Oque já encontra-se morto...
Hoje, procuro tornar-me livre das delusões do mundo;
Da ignorância do ego ilusório;
E, as nobres verdades mantem-me vivo;
E as quatro verdades nobres;
Fez-me ser Deus;;;
Na certeza búdica, de caminha sem vômito;
Vejo a lua no céu...