EXÍLIO NA DOR

Minha terra tem preconceitos
Onde sofrem os diferentes
Aqui importa cor e raça
É assim que distinguem a gente.

A cada 19 horas uma morte
Do que pra eles é um "viado"
É pra mim um inocente.

Nossos dias são obscuros
E suas almas sem calor
As pessoas desprezam a vida
Em suas vidas falta amor.

Ao cismar sozinho eu fico
Quase louco de pensar
Em quanta tristeza e pranto
Ainda existe por cá.

Minha terra tem violência
Sangue jorra sem parar
Mulheres, gays e crianças
O ódio parece reinar.

Não permita Deus que eu morra
Sem aos outros ajudar
A reacender a esperança
De que tudo ainda pode mudar.

MATEUS SOUSA DE OLIVEIRA - 2º C