Não existe raça negra ou branca. O que existe é a raça humana.
Com afirmações assim, o brasileiro continua em seu curso de negação.
Nega a invasão portuguesa em 1500;
A dizimação de nações e a consequente eliminação de culturas nativas;
O sequestro e abdução de várias outras nações do continente africano para manter seu projeto progressista a baixo custo;
A intimidação e coisificação das mulheres e crianças (essas, independentes das raças);
Os estupros conjugais por uniões arranjadas e
Por fim, toda sorte de subjugação do outro à sua vontade.
Não se trata da resistência por uma raça, isso é fato.
Trata-se em essência dessa nossa incapacidade para nos libertar do desejo de dominar. Somos tão incapazes que ainda nos dias de hoje não é raro alguém se surpreender e estranhar quando um homossexual deseja ter seus direitos respeitados. Aliás, estranha-se sua reinvindicação por direitos à humanidade.
Assim como os homossexuais e toda gama do que hoje se chama público LGBT+, as mulheres, crianças, adolescentes, deficientes e negros nos assustam.
Um dia como hoje talvez não devesse ser realmente conhecido como o é.
Talvez devesse ser o dia para os humanos se conscientizarem do que todos são.
Melhor, do que todos somos.