Tsunami de lamentações
Sentou se à sombra da vida
Numa rede repousou
Esqueceu da sua corrida
Com mais nada se importou.
Fez que não ouviu
Quando a sorte lhe chamou.
Adormeceu para o mundo
Nem a luz do sol lhe despertou
Com o clarão da lua
Você mais se entregou
E no silêncio da noite
Seu coração se conformou.
Numa pedra dura
Você se transformou
A chuva caia em você
Nem isso lhe tocou
O limbo do nada você criou
O mundo disse oi
E você desprezou.
Chegou a hora
Veio o momento
Levante e siga
Inércia é sofrimento
Lamentar é sangramento
Parar de lutar é esgotamento
Você é especial desde o nascimento.