Escrever

Como dissera Aristóteles:

" Somos o que repetidamente fazemos. 

   Excelência, portanto, não é um ato e sim um hábito. " 

Escrever é um amolar de faca.

Quanto mais se escreve mais a excelência permeia.

Fio da faca. Cio da língua.

Um mundo de possibilidades.

Para o Poeta, os Lábios, são como tintas;

 A Língua, seu pincel;

As Palavras, as cores do espectro;

Portanto, quando abre a boca, o Poeta pinta quadros.

Sempre cri, que poemas, vagueassem soltos pelo ar.

De alguma forma o Poeta permanece ligado, por uma espécie de

" cordão de prata"  com o cosmo, integrado ao TODO.

Quase que como  um " médium" , o Poeta serve de canal e deixa,

permite receber , vez em quando, os signos do belo, traduzidos em palavras.

E assim,  apenas " COLA " no branco do papel, a essência da vida ,

aquilo que chamamos de poesia:

- " O Mel " .

Venerável Beda
Enviado por Venerável Beda em 11/10/2018
Reeditado em 01/12/2020
Código do texto: T6473369
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