Há Dias
Há dias, de tantas interrogações
Permeando um silêncio, profundo
Dardos, vem de todas as direções
De vertentes pétreas, são oriundos
Quando a fragilidade é golpeada
A alma do ser, se contorce de dor
A insensibilidade, não sente nada
Pois não conhece, a doçura do amor
Assim chora a alma, pisoteada
É ferida aberta no âmago, a sangrar
É essência de luz, que fora quebrada
Porém essa alma, não se deixa fanar
Um ser de alma sublime e evoluída
Levanta-se, do meio da desolação
Perdoa e segue feliz, pela vida
Após juntar seus pedaços, no chão
Kainha Brito
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