O cavaleiro de cobre
Pouco a pouco, aquele que vivia dentro de sua formosa armadura, estranhava o fato de já não possuir as mesmas habilidades
A cada nova batalha diária, notava que não tinha mais o mesmo desenvolvimentos durante suas lutas, embora ainda ganhasse
Não entendia o por que daquilo tudo
Quando escolhera o material daquela grandiosa armadura, pensou no alto teor de condução de eletricidade e maleabilidade do cobre
Afinal, era um jovem jovem cheio de energia e com agilidades admiráveis
Pensando nas condições externas dos Campos de batalha, fez questão de preparar a selagem externa daquela armadura que era intransponível e nada se via de quem ali dentro estava
Só havia um único detalhe, ele nada fez sobre sua estrutura interna, deixou no cobre puro e sem vedação
Isso pelo fato de facilitar toda transferência energética para o cobre
Por conta disso, aquele jovem esqueceu-se que a estrutura interna absorvia tudo que ali dentro era depositado
Se por um lado, estava blindado externamente
Por outro, sua fraqueza era interior
Algo tão perigoso e invisível para quem estava dentro de uma estrutura daquelas, onde somente pequenos filetes de sol adentravam a armadura
Quase nada se via no seu interior, mesmo para quem ali dentro estivesse
E por conta disso, aquele jovem deixava lentamente, de enxergar as corrosões que ia alojando nas articulações da armadura, bem como a aspereza interna que ia engrossando e pesando seu interior
Tudo proveniente das tempestades internas que enfrentou sozinho ali dentro, e deixou derramar sem ter dado escapatória
E todo esse conjunto, era o que causava, pouco a pouco, as percas das habilidades externas do cavaleiro de cobre