AS VIVAS LUZES DO DIA
AS VIVAS LUZES DO DIA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
As ruas e estradas conduzem os tráfegos as vistosas serventias,
Transitando intermédios impulsas confrontar os movimentos as vias;
Atravessando em plena trafegável estâncias das rodovias,
As reluzentes luzes que clareia luminosidades no raiar dos dias.
Balanças que equilibram os fardos nas previsões das profecias;
As justiças expostas as resoluções dadas as vislumbradas democracias;
Na razão como dogma do direito elevado a cada cidadania,
As crianças brincando pelo mundo na sua real alegria.
Das luzes apagadas de que de acesas a tudo por completo iluminariam...
Do erro a perder para o acerto isentos de todas as patifarias,
Do abridor de latas para abrir conservas a que se usaria,
Destampando comportas de que de fechado a nada a serviria.
As pessoas que passam as calçadas como de histeria,
A procura das suas resoluções pelos vidros de uma vidraçaria,
Que espelham imagens nítidas as semelhanças que uma reflexão repetia,
A cada movimento de vigente esculpidos a mercês das estamparias.
De um amanhecer prendado de construções a trabalho da carpintaria,
Do saber lutar para vencer dos lucros interligados as resultantes mordomias,
Do merecimento ganhar como do só conseguir uma almejada companhia,
Do cedo para nunca ser uma hora descompensada como de tardia.
Dos tabacos a serem fabricados legalmente nas tabacarias,
Quitutes deliciosos apresentados nos balcões das padarias,
Tapetes pedestais as escolhas expostas nas tapeçarias,
Das partes iguais que de uma conta exata a cada um se dividiria.
Pra que audiências com um magistrado sacramentando decisões pelas elegias,
Dos mais cheirosas são as fragrâncias que faz uma impetuosa perfumarias,
Do equilíbrio das iluminações a solução de embargo a resolveria;
Que das esperas pelos sons que pra algo novo a inovação traria;
Das balbúrdias a descrever as desordens das estribarias,
Transportes dos paquidermes herbívoros ruminantes de montarias,
Dos repousos descansáveis das hospitalidades hospedarias;
Das redes luxuosas ou vulgares das convidativas hotelarias.
Galopes elegantes das domadas ou domesticadas cavalarias,
Das fabricações dos produtos intermediados pelas refinarias;
Daquilo que vai para as lojas, mercados ou mercearias,
Como bem de consumo as mercadorias as escolhas como de especiarias.
Preciosidades as vitrines das joalherias,
Remessas feitas as compatibilidades das mercadorias,
Daquilo que se pode comprar de utensílios, a drogarias,
Do ter o que comprar ou do que vender as esquizofrenias.
Do impossível a ceder ao bem como de uma dedicada dinastia,
Do amor à flor nas belezas inusitadas das confeitarias,
Mercados a preços das inegáveis barateiras mercearias;
A renovar por um novo dia, as vivas luzes do dia.