TIC TAC

TIC TAC

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Tic tac

Marca as horas no relógio por seu cada baque...

Seus ponteiros indicam horários testemunhos dos embates;

Abalos aumentam medos nos instantes dos piri pacs...

Nos mercados as verduras ou legumes distribuídos como tomates.

Do amor descrevido em revistas, cartas ou almanaques,

Da política cruzando com as politicagens em seu contrastes;

Dos pesos pesados carregados as garras dos guindastes,

Linhagens étnicas diferenciadas as características de cada sotaque.

Do despertar bem cedo pelos silêncios dos atabaques,

Numa ida para o pomar a colher frutos como dos abacates,

Dos alarmes dos ladridos das feras que para tudo late,

Bumbo pelas felicidades daqueles que ritmados a bate.

Trabalhadores a sair de casa para as labutas a concluir os seus arremates,

Das maletas com martelos compromissados a serviços também como dos alicates,

Das bebidas alimentícias como dos cafés, mates ou chocolates,

Conclusões atreladas as ligações as junções dos unificados engates.

Dos balanços de um lado para o outro nos segundos de ataques,

De igual para igual como de resultado equilibrado de um empate,

Vestígios marcantes dos barulhos das horas seguidos a tic tacs...

Pelos minutos astutos que registram as horas como de destaques.

Das bebidas alcóolicas dos bares diversificadas como a conhaques...

Belezas esteticistas as vaidades construídas as aparas dos cavanhaques,

Nada de mortes quando não se têm fúrias daqueles homicidas que ao outro a mate;

Das lotações viajantes com os seus lugares específicos as bagagens dos embarques.

Relógios que marcam as horas a quilos para ensaques,

A bater nas paredes voltando nos rebates...

As representações dos artistas apresentando os seus mandrakes;

Cada instante dá com os ponteiros das horas, minutos ou segundos a fazer continuamente tic tac... tic tac... tic tac...