O MUNDO É GRANDE
O MUNDO É GRANDE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
O mundo é grande, tão grande,
Pra achar qualquer coisa ou cousa, encontrar alguém,
Dos abandonos daqueles que faz transparecer como um ninguém,
A algo enorme que cada vez mais a expandi...
Dos intervalos a fazer com que todos presentes ande...
A que tudo envolve do nada escondido pelo que cada um tem.
Grande como um dia dos sonhos a que estão por realizar,
Pelos dias em que fomos pequenos a cada solicitação,
De um mundo que está tão grande da diversificação,
Tamanhos maiores a medição dos compartimentos a que tudo tem que dar,
Pelo ponto final a que temos na chegada que soltar,
A expansão demográfica extenso a rotatividade da procriação.
A caber tudo e a todos aglomerados pelas quimeras das associações,
De dentro pra fora a que surge pelo poder surpresa de a algo encontrar,
De longe ou de perto as distâncias a aquilo que alcançamos tocar,
Feio para o bonito as percepções a que as escolhas dão a achar,
Das sombras que assombram as suas surpreendidas aparições,
Entretenimentos dispostos as dinâmicas das brincadeiras prezas as diversões.
Veículo de um tamanho que as medidas contadas a detém,
Velocidades identificadas pelo barulho distanciado de um trem,
Verificação daquilo que a ocorre lá por fora,
Residências dos relógios a marcar o tempo pelas horas,
A rebater os alvos sobre suas armas a uma espora,
Pelas riquezas que as ganâncias das ajudas se abstém.
Para cá, para lá ou acolá,
Deste mundo bem, bastante grande,
Do ir daqui pra lá a flexibilidade de um impulsiva mola,
Dos lamaçais em que algo pesado de roda a atola;
Extensões maiores da rolagem as passadas de quem a ande,
Deste mundo imenso, dantesco as ordens que alguém a mande.
Pra este mundo distanciado das proximidades a que é grande.