QUE O TEMPO ESQUENTE
QUE O TEMPO ESQUENTE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Solitário
Em um galho dos mais alto de uma árvore,
Segue um talento a cantarolar contente;
Tempo quente tempo quente...
No forte calor de um dia quente de verão,
Ou de sol as frutas dos frutos a que um cântico a revelaram;
Que um pássaro de cor marrom parda com penas pretas a realçaram,
Muitas cores que a colorirá estampado a linda matização.
Dias ardentes de sair suor por um exalado afeto maior,
Folhas que estalam ao fogo como que de abricó.
Ferventes por poder vaporizar o perfume predileto que surgir,
Brotos das flores com os seus néctar a amplidão de se abrir.
Por onde uma vida poderá voando pro céu subir,
Nos ritmos das melodias que de beleza vem a persuadir;
Pelo sol aderente as visitas dos próximos parentes,
No chão querente que faz tipo de aparente.
Das gentes as gargalhadas contentes,
Pelo sorriso alegre como que de pretendente;
Solitário e prepotente o tempo ocorrente,
Alguma canção a cantar nostalgicamente.
Ressoando os ouvidos a uma original canção coerente;
Neste dia ensolarado e de temperatura alta efervescente,
À inspirado cantarolar,
A música que é do seu lindo cantar.
Do que deva voltar a estaca zero como que repetente,
Tempo quente tempo quente...
Tempo quente tempo quente...
Com protetor solar conveniente.
Em um galho de uma árvore a cantar espontaneamente,
Pulando no seu galho a experiente,
Tempo quente tempo quente.
Antes que o tempo esquente.