QUE O TEMPO ESQUENTE

QUE O TEMPO ESQUENTE

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Solitário

Em um galho dos mais alto de uma árvore,

Segue um talento a cantarolar contente;

Tempo quente tempo quente...

No forte calor de um dia quente de verão,

Ou de sol as frutas dos frutos a que um cântico a revelaram;

Que um pássaro de cor marrom parda com penas pretas a realçaram,

Muitas cores que a colorirá estampado a linda matização.

Dias ardentes de sair suor por um exalado afeto maior,

Folhas que estalam ao fogo como que de abricó.

Ferventes por poder vaporizar o perfume predileto que surgir,

Brotos das flores com os seus néctar a amplidão de se abrir.

Por onde uma vida poderá voando pro céu subir,

Nos ritmos das melodias que de beleza vem a persuadir;

Pelo sol aderente as visitas dos próximos parentes,

No chão querente que faz tipo de aparente.

Das gentes as gargalhadas contentes,

Pelo sorriso alegre como que de pretendente;

Solitário e prepotente o tempo ocorrente,

Alguma canção a cantar nostalgicamente.

Ressoando os ouvidos a uma original canção coerente;

Neste dia ensolarado e de temperatura alta efervescente,

À inspirado cantarolar,

A música que é do seu lindo cantar.

Do que deva voltar a estaca zero como que repetente,

Tempo quente tempo quente...

Tempo quente tempo quente...

Com protetor solar conveniente.

Em um galho de uma árvore a cantar espontaneamente,

Pulando no seu galho a experiente,

Tempo quente tempo quente.

Antes que o tempo esquente.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 01/06/2018
Código do texto: T6352560
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